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1.
Saúde debate ; 45(spe1): 60-72, out. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352242

RESUMO

RESUMO Apesar do aumento histórico da participação feminina na produção científica brasileira, reconfigurações domésticas e laborais para o controle da Covid-19 podem estar reduzindo a produtividade das mulheres cientistas. A pesquisa GenCovid-Br objetivou traçar um panorama da participação feminina nos artigos sobre Covid-19 das ciências médicas e da saúde, disponibilizados no PubMed, com ao menos um autor de filiação brasileira. Das 1.013 publicações até 14 de agosto de 2020, 6,1% foram escritas exclusivamente por mulheres; 17,2%, exclusivamente por homens; grupos mistos respondem por 31,1% com liderança feminina, e 45,6% com liderança masculina. As mulheres participam mais de artigos com primeira autoria feminina (50,1% vs 35,6% nos liderados por homens). Nos artigos de áreas da Medicina Clínica, em que as mulheres são maioria, ocorre menos participação de autoras, o que também acontece em publicações resultantes de colaborações internacionais. Os presentes resultados indicam a possibilidade de ampliação de desigualdades de gênero prévias durante a pandemia de Covid-19. Novos estudos devem aprofundar a investigação sobre a magnitude e os determinantes desse fenômeno, incluindo análises temporais. As políticas institucionais devem considerar as iniquidades de gênero nas avaliações acadêmicas, prevenindo impactos futuros nas carreiras das mulheres, em particular, das jovens pesquisadoras envolvidas na reprodução social.


ABSTRACT Despite the increasing historical participation of women in Brazilian scientific production, domestic and labor reconfiguration for the control of the Covid-19 pandemic is likely to reduce women scientists' productivity. The GenCovid-Br Research aimed to outline a panorama of female production in Covid-19 papers in medical and health sciences, available in PubMed, with at least one author with Brazilian affiliation. From the 1,013 publications by August 14, 2020, 6.1% were written exclusively by women, 17.2% exclusively by men, 31.1% were mixed with female leadership, and 45.6% were mixed with male leadership. Women participated in more papers led by women (50.1% vs. 35.6% in those led by men). Papers in Clinical Medicine, where female researchers are predominant, have fewer female authors, occurring in publications resulting from international collaborations. Our results point to the possible expansion of previous gender inequalities during the Covid-19 pandemic. New studies should deepen the investigation of the magnitude and determinants of such phenomenon, including temporal analyses. Institutional policies must consider gender inequalities in academic assessments, preventing future impacts on women's careers, particularly young researchers involved in social reproduction.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00168918, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345629

RESUMO

Abstract: The objective of the present study was to evaluate the association between social position and anthropometric status in women and men Brazilian adult. This was a cross-sectional study that used baseline data collected from 2008 to 2010 for the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil, in Portuguese), in the six major Brazilian state capital cities. A total of 15,105 active and retired civil servants aged from 35 to 74 years. Two latent variables were defined by latent class analysis, social position and anthropometric status. Both constructs and the analyses were separately evaluated by sex. Associations were assessed using multivariate logistic regression analysis with adjustment for age, self-reported skin color/race, and marital status. Around 44% of the women and 26% of the men were classified as overweight or obese. Social position tended to be lower in women (43.2%) and higher among men (40.4%). Heavier women were more likely to be black and brown-skinned, whereas slimmer women were more likely to be white. After adjustment, women's weight increased as social position decreased (OR = 1.52; 95%CI: 1.36-1.70), whereas in men weight decreased as social position decreased (OR = 0.87; 95%CI: 0.76-0.99). Social position affected the anthropometric status of women and men differently, with body patterns also being affected by ethnicity/skin color, showing the potentiality of taking the intersectional perspective when investigating the possible social determinants of the phenomenon.


Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre posição social e o estado antropométrico em brasileiros adultos de ambos os sexos. O estudo transversal usou dados coletados entre 2008 e 2010 pelo Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), nas seis maiores capitais brasileiras. Um total de 15.105 funcionários públicos, ativos e aposentados, de ambos os sexos, entre 35 e 74 anos de idade. Duas variáveis latentes foram definidas pela análise de classes latentes: posição social e estado antropométrico. Os construtos e análises foram avaliados separadamente por sexo. As associações foram avaliadas com o uso de análise de regressão logística multivariada, ajustada para idade, cor/raça e estado civil. Em torno de 44% das mulheres e 26% dos homens foram classificados com sobrepeso ou obesidade. A posição social tendia a ser mais baixa nas mulheres (43,2%) e mais alta nos homens (40,4%). Houve uma proporção maior de mulheres com sobrepeso ou obesidade entre as pretas e pardas, e proporção maior de mulheres magras entre as brancas. Nas mulheres, após ajustes, o peso aumentava na medida em que a posição social diminuía (OR = 1,52; IC95%: 1,36-1,70), enquanto nos homens o peso diminuía junto com a diminuição da posição social (OR = 0,87; IC95%: 0,76-0,99). A posição social afetou de maneira diferente o estado antropométrico de mulheres e homens, com perfis corporais afetados também pela raça/cor da pele, indicando o potencial de levar em conta a perspectiva interseccional ao investigar os possíveis determinantes sociais do fenômeno.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación entre posición social y estatus antropométrico de adultos brasileños de ambos sexos. Fue un estudio transversal, realizado usando datos de referencia recogidos entre 2008 y 2010, del Estudio Longitudinal Brasileño de Salud en Adultos (ELSA-Brasil), llevado a cabo en seis de las mayores capitales de estado brasileñas. Un total de 15.105 activos y jubilados, mujeres y hombres funcionarios públicos de 35 a 74 años de edad. Se definieron dos variables latentes mediante análisis de clases latentes: posición social y estatus antropométrico. Ambos constructos y análisis fueron evaluados separadamente por sexo. Las asociaciones fueron evaluadas usando una regresión logística multivariada con ajuste por edad, color de piel/raza autoinformado y estatus marital. Alrededor de un 44% de las mujeres y un 26% de los hombres fueron clasificados como con sobrepeso u obesos. La posición social tendió a ser más baja en mujeres (43,2%) y más alta entre hombres (40,4%). Las mujeres con más peso tenían más probabilidad de ser negras y mulatas/mestizas y las mujeres más delgadas tenían más probabilidad de ser blancas. En mujeres, tras el ajuste, se incrementó más el peso cuanto mayor decrecía la posición social (OR = 1,52; IC95%: 1,36-1,70), mientras en hombres el peso decrecía al igual que la posición social (OR = 0,87; IC95%: 0,76-0,99). La posición social afectó diferentemente al estatus antropométrico de mujeres y hombres, con los patrones corporales también estando afectados por etnicidad/color de piel, mostrando su potencialidad tomando en consideración la perspectiva transversal, cuando se está investigando los posibles determinantes sociales del fenómeno.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Adulto , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Análise de Classes Latentes
3.
Saúde debate ; 44(spe4): 324-340, 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290134

RESUMO

RESUMO Esta revisão narrativa sintetizou evidências científicas sobre desigualdades de gênero e raça na pandemia de Covid-19, enfocando o trabalho produtivo/reprodutivo das mulheres, a violência de gênero e o acesso aos Serviços de Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR). Os resultados confirmam que as desigualdades sociais devem ser consideradas para o efetivo controle da pandemia e para a preservação de direitos. Para além dos efeitos diretos do SARS-CoV-2, discute-se que barreiras de acesso a serviços de SSR podem ocasionar o aumento de gravidezes não pretendidas, abortos inseguros e mortalidade materna. O distanciamento social tem obrigado muitas mulheres a permanecer confinadas com seus agressores e dificultado o acesso a serviços de denúncia, incorrendo no aumento da violência de gênero e em desfechos graves à saúde. Como principais responsáveis pelo cuidado, as mulheres estão mais expostas a adoecer nas esferas profissional e doméstica. A conciliação trabalho-família tornou-se mais difícil para elas durante a pandemia. A literatura naturaliza as diferenças de gênero, raça e classe, com ênfase em fatores de risco. Uma agenda de pesquisa com abordagem interseccional é necessária para embasar a formulação de políticas que incorporem os direitos humanos e atendam às necessidades dos grupos mais vulneráveis à Covid-19.


ABSTRACT This narrative review synthesized scientific evidence on gender and race inequalities in the Covid-19 pandemic, focusing on women's productive/reproductive work, gender-based violence, and the access to Sexual and Reproductive Health Services (SRHS). The results demonstrated that social inequalities must be considered for the effective control of the pandemic and for the preservation of rights. Besides the direct effects of SARS-CoV-2, the literature discusses that barriers to access SRHS can lead to an increase in unintended pregnancies, unsafe abortions, and maternal mortality. Also, social distancing has led several women to stay confined with their aggressors, which hinders the access to reporting services, incurring in the increase of gender-based violence and severe outcomes to health. As main responsible for the care, women are more prone to getting the virus in both professional and domestic spheres. The conciliation between work and family has become more difficult for them during the pandemic. Literature naturalizes gender, race, and social class differences, emphasizing risk factors. An intersectional research plan is needed to support the making of public policies that incorporate human rights and meet the needs of the most vulnerable to Covid-19.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.1): e00189618, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055643

RESUMO

As desigualdades sociais no Brasil se refletem na busca por atenção pelas mulheres com abortamento, as quais enfrentam barreiras individuais, sociais e estruturais, expondo-as a situações de vulnerabilidades. São as negras as mais expostas a essas barreiras, desde a procura pelo serviço até o atendimento. O estudo objetivou analisar os fatores relacionados às barreiras individuais na busca do primeiro atendimento pós-aborto segundo raça/cor. A pesquisa foi realizada em Salvador (Bahia), Recife (Pernambuco) e São Luís (Maranhão), Brasil, com 2.640 usuárias internadas em hospitais públicos. Foi realizada regressão logística para análise das diferenças segundo raça/cor (branca, parda e preta), considerando-se "não houve barreiras individuais na busca pelo primeiro atendimento" como categoria de referência da variável dependente. Das entrevistadas, 35,7% eram pretas, 53,3% pardas e 11% brancas. Mulheres pretas tinham menor escolaridade, menos filhos e declararam mais o aborto como provocado (31,1%), após 12 semanas de gestação (15,4%). Relataram mais barreiras individuais na busca pelo primeiro atendimento (32% vs. 28% entre pardas e 20,3% entre brancas), tais como o medo de ser maltratada e não ter dinheiro para o transporte. Na regressão, confirmou-se a associação entre raça/cor preta e parda e barreiras individuais na busca de cuidados pós-aborto, mesmo após o ajuste por todas as variáveis selecionadas. Os resultados confirmam a situação de vulnerabilidade das pretas e pardas. A discriminação racial nos serviços de saúde e o estigma em relação ao aborto podem atuar simultaneamente, retardando a ida das mulheres ao serviço, o que pode configurar uma situação limite de maior agravamento do quadro pós-abortamento.


Las desigualdades sociales en Brasil se reflejan en la búsqueda de atención sanitaria por parte de las mujeres que abortan, que enfrentan barreras individuales, sociales y estructurales, exponiéndolas a situaciones de vulnerabilidad. Las negras son las más expuestas a estas barreras, desde la búsqueda del servicio hasta la atención. El estudio tuvo como objetivo analizar los factores relacionados con las barreras individuales en la búsqueda de la primera atención post-aborto según raza/color. La investigación se realizó en Salvador (Bahia), Recife (Pernambuco) y São Luis (Maranhão), Brasil, con 2.640 pacientes internadas en hospitales públicos. Se realizó una regresión logística para el análisis de las diferencias según raza/color (blanca, mulata/mestiza y negra), considerándose "no tuvo barreras individuales en la búsqueda de la primera atención" como categoría de referencia de la variable dependiente. De las entrevistadas 35,7% eran negras, 53,3% mulatas/mestizas y 11% blancas. Las mujeres negras tenían menor escolaridad, menos hijos y declararon más el aborto como provocado (31,1%), tras 12 semanas de gestación (15,4%). Informaron más barreras individuales en la búsqueda de la primera atención (32% vs. 28% entre multas/mestizas y un 20,3% entre las blancas), tales como el miedo de ser maltratada y no tener dinero para el transporte. En la regresión se confirmó la asociación entre raza/color negro y mulato/mestizo y barreras individuales en la búsqueda de cuidados post-aborto, incluso tras el ajuste por todas las variables seleccionadas. Los resultados confirman la situación de vulnerabilidad de las negras y mulatas/mestizas. La discriminación racial en los servicios de salud y el estigma en relación con el aborto pueden actuar simultáneamente, retardando la ida de las mujeres al servicio de salud, lo que puede constituir una situación límite de mayor gravedad en el cuadro post-aborto.


Social inequalities in Brazil are reflected in women's search for abortion care, when they face individual, social, and structural barriers and are exposed to situations of vulnerability. Black women are the most heavily exposed to these barriers, from the search for the service to the care itself. The study aimed to analyze factors related to individual barriers in the search for first post-abortion care according to race/color. The study was conducted in Salvador (Bahia State), Recife, (Pernambuco State) and São Luís (Maranhão State), Brazil, with 2,640 patients admitted to public hospitals. Logistic regression was performed to analyze differences according to race/color (white, brown, and black), with "no individual barriers in the search for first care" as the reference category in the dependent variable. Of the women interviewed, 35.7% were black, 53.3% brown, and 11% white. Black women had less schooling, fewer children, and reported more induced abortions (31.1%) and more second-trimester abortions (15.4%). Black women reported more individual barriers in the search for first care (32% vs. 28% in brown women and 20.3% in whites), such as fear of being mistreated and lack of money for transportation. Regression analysis confirmed the association between black and brown race/color and individual barriers in the search for post-abortion care, even after adjusting for all the selected variables. The results confirmed the situation of vulnerability for black women and brown women in Brazil. Racial discrimination in health services and abortion-related stigma can act simultaneously, delaying women's access to health services, a limitation that can further complicate their post-abortion condition.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Aborto Induzido , Acesso aos Serviços de Saúde , Brasil , Inquéritos e Questionários , Estigma Social
5.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190045, 2019. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1020559

RESUMO

RESUMO: Introdução: O estudo avaliou a confiabilidade interobservadores na classificação de pares de registros formados durante o processo de relacionamento probabilístico, sendo uma das etapas de validação da metodologia a ser utilizada em pesquisa sobre desigualdades de acesso às ações de controle dos cânceres de mama e do colo do útero no Brasil (DAAC-SIS). Metodologia: O programa RecLink foi usado para relacionar as bases de dados do Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (SISMAMA) do estado de Minas Gerais, tendo como referência 301 mamografias de rastreamento com resultado provavelmente benigno (categoria BI-RADS 3), registradas em outubro de 2010 e, como comparação, 158.517 mamografias registradas em 2011. Posteriormente, 215 pares de registros, que não obtiveram o escore máximo atribuído pelo RecLink, foram classificados independentemente por dez avaliadores, de quatro centros participantes da pesquisa, como pares verdadeiros ou falsos. Resultados: O coeficiente Kappa variou de 0,87 a 1,00. Seis avaliadores obtiveram concordância perfeita com um ou mais avaliadores de outros centros. O Kappa global foi 0,96 (intervalo de confiança de 95% - IC95% 0,94 - 0,99). Discussão: A avaliação interobservadores foi fundamental para garantir a qualidade do processo de relacionamento, e a sua prática deve ser rotina em estudos dessa natureza. A divulgação desses resultados contribui para a transparência na condução e no relato do estudo em curso. Conclusão: A confiabilidade interobservadores foi excelente, sinalizando homogeneidade satisfatória da equipe na classificação dos pares de registros.


ABSTRACT: Introduction: The study assessed interobserver reliability in the classification of record pairs formed during probabilistic linkage of health-related databases, a key step in the methodology validation to be used in a larger on-going study on inequalities in the access to breast and cervical cancer control activities in Brazil (DAAC-SIS). Methodology: The RecLink software was used to link two databases of the Breast Cancer Control Information System (SISMAMA) in the state of Minas Gerais, Brazil: a reference database, which included 301 screening mammograms with probable benign diagnosis (BI-RADS 3 category) recorded in October 2010, and a database comprising 158,517 mammograms registered in 2011. Subsequently, the 215 pairs of records that were not assigned the maximum RecLink score were independently classified as being true or false by ten independent evaluators from four participating centers. Results: The Kappa coefficient ranged from 0.87 to 1.00. Six evaluators were in perfect agreement with one or more evaluators from the other centers. The global Kappa was 0.96 (95% confidence interval - 95%CI 0.94 - 0.99). Discussion: Assessment of interobserver reliability is key to ensuring the quality of the record linkage, and it should be routine practice in studies of this nature. The disclosure of such results contributes to transparency in the conduct of such studies and in the reporting of their findings. Conclusion: Interobserver reliability in this study was excellent, indicating satisfactory team consistency in the classification of record pairs.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama/prevenção & controle , Registro Médico Coordenado , Sistemas de Informação em Saúde , Brasil , Mamografia , Variações Dependentes do Observador , Reprodutibilidade dos Testes , Bases de Dados Factuais , Integração de Sistemas
6.
Arq. bras. cardiol ; 110(1): 36-43, Jan. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888002

RESUMO

Abstract Background: Despite reports in the literature that both leisure-time physical activity (LTPA) and commuting physical activity (CPA) can promote health benefits, the literature lacks studies comparing the associations of these domains of physical activity with cardiovascular risk scores. Objective: To investigate the association between LTPA and CPA with different cardiovascular risk scores in the cohort of the Longitudinal Study of Adult Health ELSA-Brasil. Methods: Cross-sectional study with data from 13,721 participants of both genders, aged 35-74 years, free of cardiovascular disease, from ELSA Brazil. Physical activity was measured using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Five cardiovascular risk scores were used: Framingham score - coronary heart disease (cholesterol); Framingham score - coronary heart disease (LDL-C); Framingham score - cardiovascular disease (cholesterol); Framingham score - cardiovascular disease (body mass index, BMI); and pooled cohort equations for atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD). Associations adjusted for confounding variables between physical activity and different cardiovascular risk scores were analyzed by logistic regression. Confidence interval of 95% (95%CI) was considered. Results: LTPA is inversely associated with almost all cardiovascular risk scores analyzed, while CPA shows no statistically significant association with any of them. Dose-response effect in association between LTPA and cardiovascular risk scores was also found, especially in men. Conclusions: LTPA was shown to be associated with the cardiovascular risk scores analyzed, but CPA not. The amount of physical activity (duration and intensity) was more significantly associated, especially in men, with cardiovascular risk scores in ELSA-Brasil.


Resumo Fundamento: Apesar dos relatos na literatura de que tanto a atividade física no tempo livre (AFTL) quanto a atividade física no deslocamento (AFDESL) promovem benefícios à saúde, estudos comparando a associação desses domínios da atividade física com escores de risco cardiovascular são escassos. Objetivo: Verificar a associação entre AFTL e AFDESL com escores de risco cardiovascular na coorte Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos: Estudo transversal com dados da linha de base de 13.721 participantes de ambos os sexos, com idades entre 35 e 74 anos, livres de doenças cardiovasculares, do ELSA-Brasil. A atividade física foi mensurada por meio do International Physical Activity Questionnary (IPAQ). Foram utilizados cinco escores de risco cardiovascular: escore de Framingham - doença coronariana (colesterol); escore de Framingham - doença coronariana (lipoproteína de baixa densidade - LDL-C); escore de Framingham - doença cardiovascular (colesterol); escore de Framingham - doença cardiovascular (índice de massa corpórea - IMC); e equações de coorte agrupadas para doença cardiovascular aterosclerótica. As associações ajustadas por variáveis de confundimento foram analisadas por meio de regressão logística. Utilizou-se intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Com quase todos os escores de risco cardiovascular analisados, a AFTL apresenta-se inversamente associada, enquanto a AFDESL não demonstra associação estatisticamente significante com nenhum deles. Observou-se, ainda, a existência de efeito dose-resposta na associação entre AFTL e escores de risco cardiovascular principalmente em homens. Conclusões: A AFTL, porém não a AFDESL, apresenta associação com os escores de risco cardiovascular analisados. A maior quantidade de atividade física (duração e intensidade) está associada de forma mais significativa, principalmente em homens, aos escores de risco cardiovascular em participantes da coorte ELSA-Brasil. (Arq Bras Cardiol. 2017; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Exercício Físico/fisiologia , Atividades de Lazer , Locomoção/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais
7.
Cad. saúde pública (Online) ; 33(supl.1): e00110516, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839721

RESUMO

Abstract: There has been little cross-national comparison of perceived discrimination, and few studies have considered how intersectional identities shape perception of discriminatory treatment in different societies. Using data from the ELSA-Brasil, a study of Brazilian civil servants, and the Americans’ Changing Lives Study, a nationally-representative sample of U.S. adults, we compare reports of lifetime discrimination among race-by-gender groups in each society. We also consider whether educational attainment explains any group differences, or if differences across groups vary by level of education. Results reveal higher lifetime discrimination experiences among Black respondents in both countries, especially Black men, than among Whites, and lower reports among White women than White men. Brown men and women also reported higher levels than White men in Brazil. For all race-by-gender groups in both countries, except Brazilian White men, reports of discrimination were higher among the more educated, though adjusting for educational differences across groups did not explain group differences. In Brazil, we found the greatest racial disparities among the college educated, while U.S. Black men were more likely to report discrimination than White men at all levels of education. Results reveal broad similarities across countries, despite important differences in their histories, and an intersectional approach contributed to identification of these similarities and some differences in discrimination experiences. These findings have implications for social and public health surveillance and intervention to address the harmful consequences of discrimination.


Resumo: Há poucos estudos comparativos entre países sobre a experiência com a discriminação percebida, e poucos examinaram a maneira pela qual as identidades interseccionais configuram a percepção do tratamento discriminatório nas diferentes sociedades. Com base em dados do ELSA-Brasil (um estudo de funcionários públicos brasileiros) e do Americans’ Changing Lives Study (em uma amostra nacional representativa de adultos americanos), os autores comparam os relatos de grupos diferentes em relação à discriminação sofrida ao longo da vida, de acordo com raça e gênero, em cada sociedade. O estudo também investiga se o grau de escolaridade explica as diferenças entre grupos, ou se as diferenças dentro do mesmo grupo variam de acordo com a escolaridade. Os resultados mostram uma percepção maior de discriminação entre indivíduos negros em ambos os países, principalmente homens negros, comparado com brancos, além de menos relatos de discriminação sofrida por mulheres brancas comparado com homens brancos. No Brasil, mulheres e homens pardos relataram maiores níveis de discriminação em comparação com homens brancos. Com exceção de homens brancos, para todos os grupos analisados por raça e gênero, os relatos de discriminação foram mais frequentes entre os mais escolarizados, embora o ajuste por diferenças de escolaridade dentro dos grupos não explicasse as diferenças entre grupos. No Brasil, encontramos as maiores disparidades raciais entre indivíduos com nível superior, enquanto nos Estados Unidos, os homens negros relatavam mais discriminação do que os homens brancos, independentemente de grau de escolaridade. Os resultados revelam semelhanças gerais entre os dois países, apesar de importantes diferenças históricas. A abordagem interseccional contribuiu para a identificação dessas semelhanças e de algumas diferenças nas experiências com a discriminação. Os achados do estudo têm implicações importantes para a vigilância social e sanitária, assim como, para intervenções voltadas ao enfrentamento das consequências danosas da discriminação.


Resumen: Existen pocos estudios comparativos entre países sobre la experiencia con la discriminación percibida, y pocos examinaron la manera mediante la cual las identidades interseccionales configuran la percepción del tratamiento discriminatorio en las diferentes sociedades. En base a los datos del ELSA-Brasil (un estudio de funcionarios públicos brasileños) y del Americans’ Changing Lives Study (en una muestra nacional representativa de adultos americanos), los autores comparan los relatos de grupos diferentes, en relación a la discriminación sufrida a lo largo de la vida, de acuerdo con raza y género, en cada sociedad. El estudio también investiga si el grado de escolaridad explica las diferencias entre grupos, o si las diferencias dentro del mismo grupo varían de acuerdo con la escolaridad. Los resultados muestran una percepción mayor de discriminación entre individuos negros en ambos países, principalmente hombres negros, comparado con los blancos, además de menos relatos de discriminación sufrida por mujeres blancas, comparado con hombres blancos. En Brasil, mujeres y hombres mestizos relataron mayores niveles de discriminación, en comparación con los hombres blancos. Con excepción de hombres blancos, para todos los grupos analizados por raza y género, los relatos de discriminación fueron más frecuentes entre los más escolarizados, aunque el ajuste por diferencias de escolaridad dentro de los grupos no explicase las diferencias entre grupos. En Brasil, encontramos las mayores disparidades raciales entre individuos con nivel superior, mientras en los Estados Unidos, los hombres negros relataban más discriminación que los hombres blancos, independientemente del grado de escolaridad. Los resultados revelan semejanzas generales entre los dos países, a pesar de importantes diferencias históricas. El abordaje interseccional contribuyó a la identificación de esas semejanzas y de algunas diferencias en las experiencias con la discriminación. Los hallazgos del estudio tienen implicaciones importantes para la vigilancia social y sanitaria, así como, para intervenciones dirigidas a hacer frente a las consecuencias perniciosas de la discriminación.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Preconceito/estatística & dados numéricos , População Negra/estatística & dados numéricos , População Branca/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Estados Unidos , Negro ou Afro-Americano , Brasil , Fatores Sexuais , Grupos Raciais , Autorrelato
8.
Cad. saúde pública ; 30(10): 2112-2122, 10/2014. tab, graf
Artigo em Português | RHS, LILACS | ID: lil-727728

RESUMO

Introdução: Existem poucas pesquisas e insuficientes informações sobre a violência do trabalho em saúde e sobre os efeitos negativos que o problema traz para o trabalhador do segmento. Objetivos: Este estudo teve por objetivo estimar a prevalência de violência autorreferida no trabalho em saúde. Material e métodos: Estudo transversal realizado com uma amostra de 679 servidores estaduais (Bahia, Brasil), por meio de entrevistas face a face e uso de questionário. Resultados: Dos entrevistados, 25,9% (IC95%: 22,6%-29,2%) referiram pelo menos uma das modalidades de violência investigadas, sendo a agressão verbal (19,4%) a mais frequente. As mulheres na faixa etária de 25 a 39 anos apresentaram um acréscimo de 80% na ocorrência de violência em relação às mais velhas (OR = 1,8; IC95%: 1,1-3,0), enquanto que as médicas também foram as mais atingidas (OR = 2,5; IC95%: 1,2-12,5). Entre os homens, ter de 25 a 39 anos (OR = 3,9; IC95%: 1,9-16,4) e trabalhar como auxiliar ou técnico em enfermagem (RP = 3,9; IC95%: 1,1-13,2) aumentou quase quatro vezes a ocorrência de violência no trabalho em saúde. Conclusão: Este estudo pode trazer contribuições importantes para a visibilidade da violência no setor saúde e fornecer subsídios para a formulação de políticas de atenção aos trabalhadores com repercussão na qualidade do atendimento prestado à população.


Introduction: There is little research and insufficient information about the violence of health work and about the negative effects that the problem brings to the worker in the segment. Objectives: This study aimed to estimate the prevalence of self-reported violence suffered by healthcare workers. Material and methods: using a cross-sectional design with a sample of 679 State health employees through face-to-face interviews and a questionnaire. Results: Of the respondents, 25.9% (95%CI: 22.6%-29.2%) reported having suffered at least one form of violence, with verbal aggression as the most frequent (19.4%). Women aged 25-39 suffered 80% more violence than older women (OR = 1.8; 95%CI: 1.1-3.0). Female physicians were the most frequently affected group (OR = 2.5; 95%CI: 1.2-12.5). Among men, a nearly fourfold increase in healthcare workplace violence was associated with age 25 to 39 years (OR = 3.9; 95%CI: 1.9-16.4) and nurse assistants or nurse technicians (PR = 3.9; 95%CI: 1.1-13.2). Conclusion: This study can help raise awareness concerning healthcare workplace violence and support policies for health workers; care, with repercussions on quality of care for health services users.


Introducción: Existen pocas investigaciones e insuficientes informaciones sobre la violencia del trabajo en salud y sobre los efectos negativos que el problema trae para el trabajador del segmento. Objetivos: Este estudio tuvo como objetivo estimar la prevalencia de la violencia entre los trabajadores de la salud. Materiales y métodos: Es un estudio transversal con una muestra de 679 trabajadores del estado de Bahía, Brasil, donde se usó un cuestionario mediante entrevistas. Resultados: De los encuestados, el 25,9% (IC95%: 22,6%-29,2%) informó al menos de una de las formas de violencia investigada, donde la agresión verbal (19,4%) era la más frecuente. A las mujeres de 25 a 39 años les afectó un aumento del 80% en la incidencia de la violencia (OR = 1,8; IC95%: 1,1-3,0), mientras que los médicos también fueron los más afectados (OR = 2,5; IC95%: 1.2-12.5). Entre los hombres, que tienen entre 25 y 39 años (OR = 3,9; IC95%: 1,9-16,4) y trabajan como asistentes de enfermería o técnicos (RP = 3,9; IC95%: 1,1-13,2) aumentó casi 4 veces la incidencia de violencia en el trabajo en salud. Conclusión: Este estudio puede contribuir de manera significativa a la visibilidad de la violencia en el sector de la salud y servir de apoyo para la formulación de la política de atención a los trabajadores que repercute en la calidad de la atención prestada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Setor de Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Pessoal de Saúde/estatística & dados numéricos , Violência no Trabalho/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Pessoal de Saúde/psicologia , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Violência no Trabalho/psicologia
9.
Cad. saúde pública ; 30(7): 1537-1550, 07/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-720549

RESUMO

A redução recente na mortalidade por câncer de mama em países de alta renda é atribuída à detecção precoce e melhorias no tratamento. O câncer de mama é o tipo mais frequente de câncer feminino no Brasil, e, desde 2004, o governo recomenda o exame clínico anual das mamas para mulheres a partir dos 40 anos e rastreio mamográfico bienal entre 50 e 69 anos. Este artigo investiga o nível de implementação dessas recomendações usando os dados dos sistemas de informações do SUS de 2010 por macrorregião e grupo etário. Evidenciou-se uma cobertura baixa de mamografia entre a população alvo (32%: 50-59 anos; 25%: 60-69 anos). A proporção de mulheres com achados radiológicos anormais submetidas à biópsia também foi baixa (27%: 50-59 anos; 63%: 60-69 anos). O número de cirurgias para câncer de mama foi maior do que o número de casos detectáveis pela mamografia, mas muito inferior ao número estimado de casos incidentes para 2010. Existem marcadas desigualdades regionais no acesso à detecção precoce e à cirurgia, sendo o acesso mais baixo na Região Norte e mais alto na Região Sul.


The recent reduction in breast cancer mortality in high-income countries resulted from improvements in early detection and treatment. Breast cancer is the most common cancer in Brazilian women. Since 2004, the government has recommended annual clinical breast examination for women aged ≥ 40 years and biannual mammograms for those aged 50-69. This article investigates the degree of implementation of these guidelines using data from the Brazilian Unified National Health System for 2010 according to major geographic region and age group. The findings showed low national mammogram coverage in the target population (32% in the 50-59-year group; 25% from 60 to 69 years). The percentage of women with abnormal radiological findings who underwent biopsy was also low (27% for 50-59 years; 63% for 60-69 years). The number of breast cancer surgeries exceeded the number of cases detected by mammography but was well below the estimated number of incident breast cancer cases in 2010. There are striking regional inequalities in access to early detection and surgery, being the lowest access in the North Region and the highest in the South Region.


La reciente reducción de la mortalidad por cáncer de mama en los países de altos ingresos se atribuye a la detección precoz y las mejoras en el tratamiento. El cáncer de mama es el cáncer femenino más común en Brasil y desde 2004 el gobierno recomienda el examen clínico anual para las mujeres después de los 40 años y la mamografía bienal entre 50 a 69 años. Este trabajo investiga el grado de aplicación de estas recomendaciones a partir de datos del Sistema de Información de Salud, en 2010 por grupos de edad. Los resultados mostraron una baja cobertura de la mamografía en la población objetivo (32%: 50-59, 25%: 60-69 años). La proporción de mujeres con hallazgos radiológicos anormales se sometió a biopsia también fue baja (27%: 50-59, 63%: 60-69 años). El número de cirugías para el cáncer de mama fue mayor que el número de casos detectados por la mamografía, pero mucho menos que el número estimado de casos nuevos para el año 2010. Existen marcadas diferencias regionales en el acceso a la detección temprana y la cirugía, siendo el acceso menor en la Región Norte y más alto en la Región Sur.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Mama/diagnóstico , Detecção Precoce de Câncer/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Mamografia/estatística & dados numéricos , Biópsia , Brasil , Sistemas de Informação em Saúde
10.
Rev. saúde pública ; 47(5): 846-853, out. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-700217

RESUMO

OBJETIVO Analisar a evolução da mortalidade perinatal quanto à dimensão do problema e sua extensão. MÉTODOS Estudo descritivo de tendência temporal com 10.994 óbitos perinatais, de mães residentes em Salvador, BA, com idade gestacional ≥ 22 semanas, idade do recém-nascido até seis dias e 500 g ou mais de peso ao nascer, registrados de 2000 a 2009. Utilizaram-se dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do sitio eletrônico do Datasus/Ministério da Saúde. Calcularam-se taxas de mortalidade perinatal e fetal/1.000 nascimentos e neonatal precoce/1.000 nascidos vivos. Aplicaram-se: teste Qui-quadrado de Pearson para diferenças em proporções, teste de sequências ( runs ), cálculo de médias móveis e coeficiente de determinação linear (R 2 ) para análise de tendência. Utilizou-se a classificação de Wigglesworth para causas de morte. RESULTADOS A taxa de mortalidade perinatal mostrou tendência decrescente, sendo reduzida em 42,0% no período (de 33,1 (2000) para 19,2 (2009)), com maior contribuição da taxa neonatal precoce (-56,3%). A mortalidade fetal representou grande proporção (61,9%) da taxa de mortalidade perinatal em 2009. A classificação dos óbitos apontou como causas mais frequentes de óbito perinatal: asfixia intraparto (8,8/1.000), imaturidade (7,1/1.000) e malformações congênitas (1,3/1.000). CONCLUSÕES Mesmo em declínio, a taxa de mortalidade perinatal continua elevada e o predomínio recente da mortalidade fetal indica mudança no perfil de causas e impacto nas ações de prevenção. A consulta pré-natal de qualidade com controle de riscos e melhoria da assistência ao parto pode reduzir a ocorrência ...


OBJETIVO Analizar la evolución de la mortalidad perinatal con relación a la dimensión del problema y su extensión. MÉTODOS Estudio descriptivo de tendencia temporal con 10.994 óbitos perinatales, de madres residentes en Salvador, BA, con edad de gestación ≥ 22 semanas, edad del recién nacido de máximo 6 días y más de 500 grs de peso al nacer, registrados de 2000 a 2009. Se utilizaron datos del Sistema de Informaciones de Nacidos Vivos y del Sistema de Informaciones de Mortalidad de la página electrónica del Datasus/Ministerio de la Salud. Se calcularon las tasas de mortalidad perinatal y fetal/1.000 nacimientos y neonatal precoz/1.000 nacidos vivos. Se aplicaron: prueba de Chi-cuadrado de Pearson para diferencias en proporciones, prueba de secuencias (runs), cálculo de promedios móviles y coeficiente de determinación linear (R2) para análisis de tendencia. Se utilizó la clasificación de Wigglesworth para causas de muerte. RESULTADOS La tasa de mortalidad perinatal mostró tendencia decreciente, reduciendo 42,0% en el período (de 33,1 (2000) para 19,2 (2009)), con mayor contribución de tasa neonatal precoz (-56,3%). La mortalidad fetal representó gran proporción (61,9%) de la tasa de mortalidad perinatal en 2009. La clasificación de los óbitos apuntó como causas más frecuentes de óbito perinatal: asfixia durante el parto (8,8/1.000), inmadurez (7,1/1.000) y malformaciones congénitas (1,3/1.000). CONCLUSIONES A pesar de estar disminuyendo, la tasa de mortalidad perinatal continua elevada y el predominio reciente de la mortalidad fetal indica cambio en el perfil de causas e impacto en las acciones de prevención. La consulta pre-natal de calidad con control de riesgos y mejoría de la asistencia en el parto pueden reducir la ocurrencia de causas evitables. .


OBJECTIVE To describe and analyze the evolution of perinatal mortality with regards the scale and extent of the problem. METHODS A descriptive time trend study with 10,994 perinatal deaths to mothers living in Salvador, Bahia, Northeastern Brazil, with a gestational age of ≥ 22 weeks, newborn age of up to six days and birth weight of 500 grams or more, recorded from 2000 to 2009. Data from the Information Systems on Live Births and Mortality of DATASUS/Ministry of Health available on the website were used. Rates of perinatal and fetal mortality per 1,000 births and early neonatal mortality per 1,000 live births were calculated. The Pearson’s Qui-square test for differences in proportions, sequence (runs) test, the calculation of moving averages and linear coefficient of determination (R 2 ) were used for trend analysis. The Wigglesworth classification of causes of death was used. RESULTS The rates of perinatal mortality showed a decreasing trend, of -42.0% in the period (from 33.1 (2000) to 19.2 (2009)), with a greater share of rates of neonatal mortality (-56.3%). Fetal mortality accounted for a large proportion (61.9%) of rates of perinatal mortality in 2009. The classification of deaths showed the following most frequent causes of perinatal deaths: intrapartum asphyxia (8.8/1,000), immaturity (7.1/1,000) and congenital malformations (1.3/1,000). CONCLUSIONS :Perinatal mortality remains high despite the downward trend, and the predominance of fetal mortality indicates recent changes in the profile of causes of death and impact on prevention activities. The quality of prenatal care with risk control and improving care during the delivery may reduce the occurrence of preventable causes of death. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Adulto Jovem , Mortalidade Perinatal/tendências , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Morte Fetal/epidemiologia , Fatores de Risco
11.
Rev. saúde pública ; 47(supl.2): 27-36, jun. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-688064

RESUMO

O artigo apresenta o processo de elaboração do questionário utilizado no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Iniciamos pelo relato sobre a "Seleção de Temas" abordados no questionário, cujo conteúdo teria que abranger o conhecimento disponível acerca da complexa rede de causalidade dos desfechos de interesse, assim como possibilitar a comparabilidade com estudos semelhantes. Contextualizamos a "tradução e a adaptação de instrumentos de medida", necessárias no caso de escalas de avaliação de vizinhanças, do instrumento para diagnóstico de transtornos depressivos e de ansiedade, e do questionário de frequência alimentar. A seguir, comentamos os critérios que nortearam a "ordem dos blocos temáticos" e finalmente a importância prática dos "pré-testes e estudos-piloto". As relações entre o conjunto de informações reunidas no ELSA poderão constituir contribuição original sobre os fatores que causam ou agravam os desfechos de interesse no contexto brasileiro, assim como sobre seus fatores de proteção.


This article describes the development of the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil) questionnaire. We first address the selection of topics whose contents have to cover the knowledge available on the complex causal network of outcomes and allow comparability with similar studies. Then we deal with the "translation and adaptation of measurement instruments" including neighborhood environment rating scales, depression and anxiety disorder rating scale and a food frequency questionnaire and discuss criteria that guided "theme block sequencing". And finally we focus on the practical importance of "pretesting and pilot studies". The ELSA may provide an original contribution regarding factors that cause or aggravate the outcomes of interest in the Brazilian population, as well as protective factors.


Assuntos
Adulto , Humanos , Coleta de Dados/instrumentação , Inquéritos e Questionários/normas , Brasil , Doença Crônica , Estudos Longitudinais , Estudos Multicêntricos como Assunto
12.
Rev. saúde pública ; 47(supl.2): 140-149, jun. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-688075

RESUMO

OBJETIVO: Políticas de fomento à pesquisa em saúde foram estabelecidas na última década, avançando a produção científica nacional. Tal movimento não foi acompanhado do aperfeiçoamento do arcabouço legal-institucional, dificultando o desenvolvimento dos projetos de pesquisa. Isso inclusive no que tange às atividades de importação de equipamentos. O objetivo deste artigo foi analisar o processo de importação de equipamentos para o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Trata-se de estudo de caso, com dados coletados em documentos internos do ELSA-Brasil em cinco Centros de Investigação e respectivas fundações de apoio. Foram analisados documentos de importação de: velocidade de onda de pulso, bioimagem e retinografia. Adicionalmente, foram realizadas entrevistas não estruturadas com pesquisadores e informantes chave nas fundações. Os dados foram tratados e organizados em três etapas: administrativa-operacional, cambial e fiscal. Foram calculados os intervalos de duração dessas etapas de modo comparativo entre os centros. RESULTADOS: A necessidade de padronização dos equipamentos em estudo multicêntrico exigiu atuação conjunta de instituições executoras e fundações. Dos equipamentos analisados, a primeira etapa, a administrativa-operacional, teve duração variada (mínimo 8 e máximo de 101, com média de 55 dias), sendo mais demorada quando incluía pareceres jurídicos. A segunda etapa, a cambial, mais longa que a primeira, não apresentou entraves ao processo (mínimo 11 e máximo 381, média de 196 dias). A terceira etapa, a fiscal, foi a mais longa (mínimo 43 e máximo 388 dias, média de 215,5 dias), ...


OBJECTIVE: Policies that promote research in health were established in the last decade, developing the Brazilian scientific production. This development has not been accompanied by an improvement in the legal-institutional framework, thus hindering the development of research projects, including equipment importation activities. The present study aimed to analyze the equipment importation process for the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: A case study was performed with data collected from internal ELSA-Brasil documents in five Investigation Centers and their respective supporting foundations. The following importation documents were analyzed: pulse wave velocity, bioimaging and retinography. Additionally, non-structured interviews with researchers and key informers were conducted in the foundations. Data were treated and organized into three stages: administrative-operational, exchange rate, and fiscal. Lengths of duration of these stages were calculated comparatively among centers. RESULTS: The need to standardize equipment in a multicenter study required a joint action of implementing institutions and foundations. Of all pieces of equipment analyzed, the first stage was administrative-operational, with a varying duration (minimum of eight, maximum of 101, and mean of 55 days) which was longer when legal opinions were included. The second stage was the exchange rate, which was longer than the former and did not pose any obstacles to the process (minimum of 11, maximum of 381, and mean of 196 days). The third stage was fiscal, which was the longest one (minimum of 43, maximum of 388, and mean of 215.5 days), due to the release of equipment without registration into the country. There were other factors that posed obstacles: inexperience of investigation centers and institutions in networking; inadequacy of the national legislation on scientific ...


Assuntos
Adulto , Humanos , Pesquisa Biomédica/instrumentação , Doença Crônica , Comércio/organização & administração , Equipamentos e Provisões , Internacionalidade , Brasil , Estudos Longitudinais , Fatores de Tempo
13.
Rev. saúde pública ; 47(supl.2): 10-18, jun. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-688076

RESUMO

OBJETIVO: Apresentar as estratégias de comunicação e recrutamento no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) e discutir os resultados alcançados na constituição da coorte. MÉTODOS: As estratégias foram voltadas à divulgação, à institucionalização e ao recrutamento propriamente dito. As ações de comunicação pretenderam promover o fortalecimento de imagem institucional positiva para o estudo, a gestão de conhecimentos e o diálogo eficaz com seu público-alvo. Foi criado web site oficial visando dialogar com diferentes públicos, funcionar como difusor científico e contribuir para a consolidação da imagem do estudo perante a sociedade. RESULTADOS: Foram recrutados 16.435 mulheres e homens, servidores ativos e aposentados de seis instituições públicas de ensino e pesquisa para constituir a coorte de 15.105 participantes. As metas de recrutamento foram plenamente alcançadas nos seis centros, com leve predomínio de mulheres e daqueles mais jovens, e um pouco menos de servidores com menor escolarização. CONCLUSÕES: As estratégias utilizadas se mostraram adequadas e essenciais para o sucesso da captação e participação dos servidores. .


OBJECTIVE: To present the recruitment and communication strategies of the ELSA-Brasil (Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto - Brazilian Longitudinal Study for Adult Health). METHODS: The strategies were directed at dissemination, institutionalization and recruitment. The communication actions intended to promote the strengthening of a positive institutional image for the study, knowledge management and an effective dialogue with its target audience. An official website was created in order to communicate with different audiences, to disseminate scientific knowledge, and to contribute to consolidate the image of the study within society. RESULTS: We recruited 16,435 men and women, active employees and retirees of six public institutions of education and research, to constitute the cohort of 15,105 participants. The recruitment goals were fully achieved in the six centers, with a slight predominance of women and of younger adults, and slightly fewer employees with lower level of schooling. CONCLUSIONS: The strategies used were adequate and essential to the successful inclusion and participation of the employees. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Comunicação , Seleção de Pacientes , Sujeitos da Pesquisa , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Estudos Longitudinais , Fatores Socioeconômicos
14.
Rev. saúde pública ; 46(supl.1): 126-134, Dez. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668915

RESUMO

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis representam a maior carga de morbimortalidade no Brasil. Em 2011, o Ministério da Saúde lançou seu Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, enfatizando ações populacionais para controlar as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doença respiratória crônica, predominantemente pelo controle do fumo, inatividade física, alimentação inadequada e uso prejudicial de álcool. Apesar da produção científica significativa sobre essas doenças e seus fatores de risco no Brasil, poucos são os estudos de coorte nessa temática. Nesse contexto, o Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) acompanha 15.105 servidores públicos do País. Seus dados espelham a realidade brasileira de altas prevalências de diabetes e hipertensão e dos fatores de risco. A diversidade das informações produzidas permitirá aprofundar o entendimento causal dessas doenças e subsidiar políticas públicas para seu enfrentamento.


Chronic Non-Communicable Diseases are the main source of disease burden in Brazil. In 2011, the Brazilian Ministry of Health launched the Strategic Plan of Action for Management of Chronic Non-Communicable Diseases focusing on population-based interventions to manage cardiovascular diseases, diabetes, cancer, and chronic respiratory diseases mainly through fighting tobacco use, unhealthy diets, physical inactivity and the harmful use of alcohol. Although a significant number of scientific studies on chronic diseases and their risk factors have been undertaken in Brazil, few are of cohort design. In this context, the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), a cohort study of 15,105 Brazilian public servants reflects the reality of high prevalences of diabetes, hypertension and the main chronic diseases risk factors. The diversity of information that the Study will produce can provide important input to better understand the causes of chronic diseases and to support public policies for fighting them.


Las enfermedades crónicas no transmisibles representan la mayor carga de morbimortalidad en Brasil. En 2011, el Ministerio de Salud Brasileño lanzó un Plan de Acciones Estratégicas para Enfrentar las enfermedades crónicas no transmisibles, enfatizando acciones poblacionales para controlar las enfermedades cardiovasculares, diabetes, cáncer y enfermedad respiratoria crónica, predominantemente por el control del cigarro, inactividad física, alimentación inadecuada y uso perjudicial de alcohol. A pesar de la producción científica significativa sobre tales enfermedades y sus factores de riesgo en Brasil, pocos son los estudios de cohorte en este tema. En este contexto, el Estudio Longitudinal de la Salud del Adulto (ELSA-Brasil) acompaña 15.105 servidores públicos del país. Sus datos reflejan la realidad brasileña de altas prevalencias de diabetes e hipertensión y de los factores de riesgo. La diversidad de las informaciones producidas permitirá profundizar el entendimiento causal de tales enfermedades y subsidiar políticas públicas para enfrentarlas.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença Crônica/epidemiologia , Prioridades em Saúde/organização & administração , Saúde Pública/estatística & dados numéricos , Brasil , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Estudos de Coortes , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Neoplasias/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Política Pública , Doenças Respiratórias/epidemiologia , Fatores de Risco
15.
Cad. saúde pública ; 27(12): 2386-2400, dez. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-610719

RESUMO

This study evaluated the association between adolescent pregnancy and the completion of basic education, mediated by macrosocial indicators. A cross-sectional household survey was conducted with individuals between the ages of 18 and 24 in three Brazilian cities. For the purposes of this study, individuals between the ages of 20 and 24 were selected from this sample survey that included 4,634 people. A total of 29.6 percent of the girls declared that they had become pregnant prior to reaching the age of 20, while 21.4 percent of the boys stated that they had made a girl pregnant in adolescence. Girls from households with a per capita family income of US$70 or less and who became pregnant at least once during adolescence were more likely to have not completed basic education; whereas from households with a per capita family income of US$70 or less, with parents who separated before the adolescent reached the age of 20 and that had made a partner pregnant prior reaching the age of 20 were more likely to have not completed basic education. It is vital that the school system provides girls and boys with guidance on sexuality and contraception and encourages them to remain in education.


Esse estudo avaliou a associação entre a gravidez na adolescência e a conclusão da educação básica mediada por marcadores macrossociais. Um inquérito do tipo corte transversal foi realizado em 2001 com jovens de 18 a 24 anos de três capitais brasileiras. Dos 4.634 jovens entrevistados, selecionou-se aqueles que na época da entrevista encontravam-se com 20 a 24 anos. A gravidez antes dos 20 anos foi declarada por 29,6 por cento das moças, e 21,4 por cento dos rapazes mencionaram ter engravidado uma parceira na adolescência. As jovens com renda familiar per capita de até US$70, que engravidaram na adolescência ao menos uma vez, referiram mais freqüentemente não terem concluído a educação básica. Entre os homens, ter renda familiar per capita até US$70, ter pais separados antes dos 20 anos e ter engravidado uma parceira antes dos 20 anos, implica a maior chance de não concluir a educação básica. Cabe ao sistema escolar orientar os jovens quanto à sexualidade e à contracepção, mas também estimular a sua permanência na escola.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Comportamento Reprodutivo/estatística & dados numéricos , Evasão Escolar/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Brasil , Estudos Transversais , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
16.
Cad. saúde pública ; 25(supl.2): s301-s309, 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-522238

RESUMO

Buscou-se avaliar a cobertura do teste Papanicolaou no Estado de Pernambuco, Brasil, nos três anos anteriores à pesquisa, entre mulheres de 18-69 anos, e identificar fatores associados à sua não-realização. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, utilizando-se dados de inquérito realizado no período 2005-2006 com 640 indivíduos, selecionados por amostragem por conglomerados em três estágios de seleção. Foram analisadas informações sobre 258 mulheres. A cobertura do Papanicolaou entre mulheres de 18-69 anos foi de 58,7 por cento e de 25-59 anos de 66,2 por cento. Viver sem companheiro, não ter dado à luz e não ter realizado consulta médica no último ano mostraram associação com a não-realização do teste. Na análise multivariada, o baixo grau de escolaridade mostrou também efeito significativo. A cobertura do Papani-colaou em Pernambuco foi satisfatória, porém insuficiente para impactar no perfil epidemiológico do câncer do colo uterino. É preciso fortalecer e qualificar as ações de promoção da saúde, visando reduzir as desigualdades e estimular o protagonismo das mulheres nas ações de prevenção do câncer do colo uterino.


This research aimed to assess coverage of Pap smear screening in the State of Pernambuco, Brazil, during the three years prior to the study, among women 18 to 69 years of age, and to identify factors associated with women's lack of participation in screening. This was a cross-sectional, population-based study, using data from a survey in 2005-2006 with 640 women, selected by three-stage cluster sampling. Information on 258 women was analyzed. Pap smear coverage was 58.7 percent for women 18 to 69 years of age and 66.2 percent for those 25 to 59. Single marital status, no history of childbirth, and not having consulted a physician in the previous year were associated with lack of Pap smear screening. In the multivariate analysis, low schooling also showed a significant effect. Pap smear coverage in Pernambuco was satisfactory, but insufficient to impact the epidemiological profile of cervical cancer. It is necessary to strengthen and upgrade health promotion activities in order to reduce the inequalities and encourage women's active participation in cervical cancer prevention.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Neoplasias do Colo do Útero/epidemiologia , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Esfregaço Vaginal/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Demografia , Incidência , Programas de Rastreamento , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
17.
Rev. saúde pública ; 40(n.esp): 121-132, ago. 2006. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434217

RESUMO

As diferenças em saúde entre homens e mulheres têm sido objeto de grande interesse, mas as interpretações tendem a ser naturalizadas e essencialistas. Os estudos de gênero têm criticado essa literatura, oferecendo alternativas de análise promissoras. Assim realizou-se estudo com o objetivo de descrever o perfil e as tendências da atividade científica sobre gênero e saúde no Brasil. Foram utilizados dados do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, do Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, e quatro periódicos da área da saúde. Foram identificados 51 grupos com pelo menos uma linha de pesquisa na temática, com concentração regional e institucional. Os resultados confirmam o crescimento acentuado da produção científica, sendo localizadas 98 dissertações, 42 teses e 665 artigos sobre gênero e saúde. As mulheres são autoras de 86,0 por cento das teses e 89,0 por cento das dissertações e 70,5 por cento dos artigos. A maioria dos trabalhos acadêmicos foi divulgada na década de 2000, quando ocorreu também ampliação das questões abordadas. Os temas podem ser reunidos em cinco subgrupos: reprodução e contracepção; violência de gênero; sexualidade e saúde, com ênfase nas DST/Aids; trabalho e saúde, incluindo trabalho doméstico e trabalho noturno; outros temas emergentes ou pouco explorados. São grandes os desafios políticos, epistemológicos e metodológicos para consolidação dos avanços. A perspectiva de gênero oferece amplas possibilidades de enriquecimento da reflexão teórica na saúde coletiva, podendo-se somar a outros esforços intelectuais e políticos para a compreensão da saúde e seus determinantes na luta contra as desigualdades e pela justiça social.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Medicina Reprodutiva , Pesquisa , Publicações , Saúde Pública , Saúde da Mulher , Sexualidade , Brasil
18.
Cad. saúde pública ; 22(7): 1397-1409, jul. 2006.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-429792

RESUMO

Este artigo descreve a relação entre características da trajetória escolar de jovens mulheres e homens, e a ocorrência da gravidez na adolescência. Trata-se de um inquérito domiciliar de corte transversal, que entrevistou 4.634 jovens com idade entre 18 e 24 anos, escolhidos por meio de uma amostra estratificada em três estágios. Para este estudo foram selecionados aqueles com idade de 20 a 24 anos (65,6%), sendo a proporção de gravidez na adolescência equivalente a 29,5% para as mulheres e 21,4% para os homens (quanto às suas parceiras). A iniciação sexual foi referida por 87% das moças e 95,3% dos rapazes. A maioria dos jovens apresentou trajetória escolar irregular, sendo que 39% permaneciam estudando na época. Quase metade das jovens que interrompeu os estudos pelo menos uma vez, relatou uma gravidez na adolescência. O motivo principal para interrupção dos estudos foi a gravidez e filhos para as mulheres e o trabalho para os homens. O abandono escolar na ocasião da gravidez na adolescência foi referido por 40,1% das moças cuja gravidez terminou em filho. Contudo, 20,5% já tinham evadido antes de engravidar.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Comportamento do Adolescente , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Comportamento Sexual , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Evasão Escolar/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente/fisiologia , Comportamento do Adolescente/psicologia , Brasil , Intervalos de Confiança , Identidade de Gênero , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Maturidade Sexual , Fatores Socioeconômicos
19.
Cad. saúde pública ; 22(7): 1431-1446, jul. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-429795

RESUMO

Esta pesquisa objetivou identificar os fatores associados ao aborto provocado na primeira gravidez das mulheres e na primeira vez que os homens engravidaram uma parceira. Trata-se de inquérito domiciliar por meio de entrevista face a face de uma amostra probabilística, em três estágios, de 4.634 jovens, entre 18 e 24 anos, residentes em Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre, Brasil. Utilizou-se análise de regressão logística, com estratégia hierarquizada para entrada das variáveis no modelo. O aborto foi o desfecho da primeira gravidez referido por 16,7% das mulheres e 45,9% dos homens, relativamente a suas parceiras. Entre os fatores associados ao aborto, destacam-se a escolaridade mais elevada dos jovens e a natureza eventual da relação com o/a parceiro/a dessa gravidez. A inclusão dos homens na pesquisa traz novos elementos para compreensão do fenômeno do aborto, inserindo as questões de gênero na discussão do tema. Recomenda-se um maior investimento público de modo a garantir aos jovens acesso a informações e recursos para realizarem seus projetos reprodutivos de forma segura e saudável, respeitando seus direitos sexuais e reprodutivos.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Aborto Induzido , Resultado da Gravidez , Comportamento Reprodutivo , Comportamento Sexual , Justiça Social , Aborto Induzido/psicologia , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Brasil , Anticoncepção , Serviços de Planejamento Familiar , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Entrevistas como Assunto , Gravidez na Adolescência , Taxa de Gravidez , História Reprodutiva , Maturidade Sexual , Parceiros Sexuais , Fatores Socioeconômicos
20.
Cad. saúde pública ; 22(7): 1447-1458, jul. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-429796

RESUMO

Este estudo descreve jovens de 18 a 24 anos que experimentaram a maternidade e a paternidade na adolescência. Os dados são oriundos de um estudo multicêntrico (Pesquisa GRAVAD) realizado nas cidades brasileiras de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, por meio de inquérito domiciliar, com amostragem probabilística estratificada em três estágios. Do total de 4.634 pessoas entrevistadas, 17,9 por cento de mulheres e 6,3 por cento de homens tornaram-se pais antes dos vinte anos. Os jovens pais/mães apresentam baixa escolaridade e inserção precoce no mercado de trabalho. A maioria desses jovens declara renda familiar per capita até um salário mínimo. A existência de filhos motiva a união conjugal juvenil, na qual se reafirmam as funções de prover e cuidar da criança para homens e mulheres, respectivamente. A família se constitui como instância fundamental de apoio material e afetivo para os jovens pais, mesmo para aqueles que formaram um novo grupo familiar.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Pai/psicologia , Mães/psicologia , Gravidez na Adolescência/psicologia , Brasil , Cuidado da Criança , Comportamento Contraceptivo , Características da Família , Relações Familiares , Identidade de Gênero , Relações Interpessoais , Reprodução , Classe Social , Fatores Socioeconômicos
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